Estreado na TV em 2007 pela ABC Family, Fallen conta a história de Aaron Corbett (interpretado por Paul Wesley): um cara de boa aparência, talentoso, conhecido na escola, um bom esportista, com tudo girando em torno da família e os dramas do colegial. Em casa, no entanto, ele é órfão, um filho adotado por dois pais adoráveis e que possuem outro filho problemático, autista. Mas no dia de seus 18 anos, os dois mundos caem sobre sua cabeça, quando ele, de repente, se vê capaz de – entre outras coisas – escutar e entender os pensamentos de animais, curar criaturas à beira da morte, além de falar e compreender outros idiomas fluentemente. Assustado, Aaron procura respostas , só para achá-las nos lugares mais estranhos: quer dizer, um cara louco de rua chamado Zeke (interpretado por Tom Skerritt) que o reconhece imediatamente como um dos Nephilim(Gigantes).
Para aqueles que não conhecem a história bíblica, aqui está o 411 básico: Uma vez, muito antes de a humanidade existir, houve uma guerra no céu, durante a qual um anjo chamado Lucifer (interpretado por Bryan Cranston) foi combatido e derrotado, juntamente com todos os outros anjos que o seguiram. Os últimos foram chamados de Fallen e, posteriormente, tiveram suas asas cortadas pela insubordinação. Como punição adicional, todos foram expulsos do paraíso, e os derrotados (Fallens), exilados para a Terra.
Entretanto, em outro crime contra o céu, o Fallen entrou em relações com os seres humanos, criando uma raça conhecida como os Nephilim: os seres humanos com poderes de um anjo, mas com almas de homem.
No céu, um grupo de guerreiros chamados de ”The Powers” estão unidos para caçar as abominações. No entanto, ao longo do tempo tornaram-se arrogantes e com um grande zelo, suficiente para garantir a ajuda de outros de sua espécie a proteger o Nephilim, ao invés de destruí-los.
A chave inglesa nos trabalhos? Uma profecia: um dia um Nephilim nascerá com o poder de realmente resgatar os anjos caídos e devolvê-los ao seu lugar no céu. E assim é que Aaron descobre por Zeke – ele mesmo é um dos Fallens (Br. Derrotados) exigindo resgate – que é o cumprimento dessa profecia. O resto, como dizem, é história.
Inicialmente filmado em 4 mini partes, Fallen foi uma espécie de marco para Paul Wesley como ator, pois foi realmente a primeira de suas incursões principais. Com certeza, sua passagem como atleta de alta sociedade (que também acontece por ser um lobisomem) na curta, mas popular série de TV ”Wolf Lake”, lhe deu a chance de se destacar como parte de um elenco. Mas foi no seu papel de Aaron Corbett que realmente testou a sua capacidade de não apenas ser o principal em uma grande produção de TV, mas também de realizá-la com êxito na frente de um público muito mais amplo.
Não é fácil uma façanha quando consideramos o grande elenco, tendo nele Tom Skerritt (Cheers, The Grid, Brothers & Sisters e Picket Fences, este último ganhou um Globo de Ouro) e Bryan Cranston (Malcolm in the Middle, que lhe valeu o Globo de Ouro e duas indicações ao Emmy, e “Breaking Bad”, pelo qual ganhou o Emmy de Melhor Ator por 3 anos seguidos), compartilhando a tela. Tal elenco deu a Fallen um ar de seriedade, mas isso não significaria nada se não tivesse Paul Wesley. Afinal, além de sua atuação, ele teve todos os ingredientes para ser atraente em uma audiência: ele é de boa aparência, afável e realmente encantador. Todas as coisas que, provavelmente, uma audiência espera de um herói. Mas, como o tempo e a história de Hollywood iriam te dizer, essas qualidades te levam adiante. Se estes encantos estão todos em um ator não confiável, não demorará muito tempo até um público astuto se cansar e desligar. Wesley, no entanto, mostrou-se mais do que ser convincente e agradável em sua interpretação de Aaron Corbett, sendo capaz de estar no núcleo de enredo em uma mini série, como, além disso, ter o interesse dos espectadores ao longo de vários episódios.
Para esses, então, que têm seguido a carreira de Paul Wesley, não há surpresas em sua grande interpretação como Stefan Salvatore, na série de TV da CW, The Vampire Diaries. Ele mostrou que tem capacidade de atuar e se igualar com atores mais experientes, e mais do que isso, até ultrapassá-los.
Fallen não é True Blood, ou Twilight. Mas, para o propósito a qual foi criada, esta série provou – e continua provando ter sido satisfatória: algo que, mesmo com o maior orçamento possível, e todo o apoio do estúdio, às vezes escapa até mesmo das mais celebradas séries de agora. Fallen preenche todos os requisitos para uma divertida e bem filmada série, e foi um excelente trabalho para Paul Wesley crescer e ter sido reconhecido por isso. Agora, nos impressionando como o herói nos cantos da Georgia, conhecida como Mystic Falls.
sábado, 19 de fevereiro de 2011
Paul Wesley fala sobre Fallen
Não é segredo que o sobrenatural faz parte do que assistimos na TV ultimamente, de um jeito ou de outro. Qualquer série pode ter uma escapada, é verdade, mas existe algo em torno do mundo que vemos e que nos faz adquirir uma imaginação e curiosidade como nenhuma outra matéria. Por isso, você pode entender porque Fallen seria um conceito interessante a se trazer às telas. Tem todos os ingredientes para ambos, – uma boa aventura e uma história que nos mantém fixados – com um grande poder de ter uma audiência e intercalar entre o místico sem quebrar o enredo.
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